07/02/2010

Covarde


Seus atos refletem na dor e indignação absoluta que sempre surge nos olhos daqueles que maltrata. Confiança é algo que quando depositada é jogada fora sem o mínimo pudor, pelas mesmas mãos de quem não se importam de sangue espremer e escorrer.
Os olhares inúteis que lança são de tamanha crueldade, mas porém nem se comparam com seus golpes baixos lançados como cartas em uma mesa de pocker. A vida é como um jogo no qual vale tudo para se dar bem, inclusive as mais baixas tacadas nas quais fere a o corpo e a dignidade dos quais atinge.
Desde pequeno sempre fora covarde, cometendo atos cruéis que passavam despercebidos pela rotina agitada dos pais. Seu ódio pela vida era explícito e demonstrado a cada ser no qual matava do modo mais cruel que podera imaginar. Começara a praticar tais atos na infância, recorrendo a moto do pai que passava sobre pobres e desventurados cães e ratos.
Fazia absoluta questão de ignorar a palavra princípios, aceitando qualquer método do qual pudesse utilizar para ganhar as rixas inúteis da qual fazia questão de não parar de alimentar até que sangue fosse derramado, abraçando as mais desprezíveis formas de deixar as pessoas aos seus pés. Seu jogo sujo, porém, de nada adianta para esconder tamanha inferioridade, que é explícita a qualquer um que veja seus atos inseguros tentando provar às pessoas e, creio, a si mesmo de que não o é.

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